segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A mesma vida

É como se a vida estivesse me cansando, e eu me cansando dela...
Todo dia ela me dá mais do mesmo do sempre, sempre.
Vem me acizentando o vermelho do sangue, que corre ralo e sem forças pelas minhas veias.

É como se a vida estivesse me sufocando, e eu cada vez mais refém dos caprichos dela...
Vem uma vontade de chorar, e eu choro.
Um desespero repentino me toma o ar, que não mais me mantém viva.

Grito todo meu vazio...
Como quem sacia a vontade do que dá água na boca...
Como se realizasse um desejo de grávida.

Nada muda, tudo é igual. É o mesmo fim, é a mesma história.
Eu não sou dona do meu tempo, eu não controlo as minhas horas.
Como festa de carnaval, minha vida passa na avenida, mas eu não vejo ela passar.


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