quarta-feira, 30 de abril de 2008

Homenagem que um grande amigo fez para mim

Você que em poucas linhas me fez perceber sua transformação, novamente,
Uma nova puberdade... Uma puberdade madura...

Sozinha
Na nudez crua dos seus pensamentos
Renascer em si,
Amar, sonhar, querer
Reaver algo perdido
Há muito tempo esquecido.
Saber, sorrir, entender,
Ser ou não ser.
Quase morrer,
Reviver.
Desabrochar para o novo
Sentir mais uma vez o que já esquecera
E lembrar que era bom.
Gozar, usar,
Tomar tudo o que a vida pode lhe dar.
Ousar, ser você
E não qualquer ser
Deixar sua marca no mundo,
Viver.

(Meu querido amigo obrigada por tudo.
Vc estará para sempre em meu coração.
Beijos da amiga de fé. Ju)

terça-feira, 29 de abril de 2008

Abrindo-me ao novo

Quero esquecer o que fui ontem, não estou preocupada com o que vou ser amanhã.
Só sei que hoje eu sou uma nova pessoa, em busca de novas experiências, novas idéias, novos rumos.
Meu momento é renovar, é fazer diferente. Vivendo a necessidade de quebra da rotina.
Eu quero o NOVO. Eu sou o NOVO. E todos os dias quero tudo NOVO de novo.
Ressurgindo, renascendo.
Reinventando meu presente, espanando a poeira.
Quero muito da vida, ela me deve muito, eu não pedi para nascer e por isso ela deve ser minha aliada na minha eterna busca da felicidade. Sei que brigo com a vida, brigo com o mundo, mas brigar é saudável, significa que eu luto, que estou em movimento.
Quero questionar, filosofar, perguntar, instigar, não aceitar o senso comum.
Quero abrir as janelas da minha vida, deixar o vento entrar para levar o que não me serve e trazer o que realmente me é útil. Quero encontros inesperados, conversas libertadores, amores, muitos amores. Amor de mãe, de irmãos, de amigo, de cachorro, de homem. Amores.
Quero fazer planos, concretizar planos, sonhar. E se não der para fazer nada disso, quero sorrir mesmo assim.
Porque abri meus braços para a vida, abri meus braços para mim, abri meu peito para o NOVO.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Daquele jarro? Nem mesmo os cacos

Fui um jarro de vidro que transbordou de muito amor, e fui parar nas mãos de uma pessoa errada e fria.
Fui jogada ao chão e então me espatifei, nada fiz para impedir, me calei.
Vi meus cacos espalhados pelo chão, e me dei conta do que eu tinha e do que não tinha feito a mim mesma.
Percebi o quanto fui medíocre e negligente comigo e com minha vida. Sei que, àquela pessoa, fui devota e passiva, errei muito ao achar que só em estar ao lado dela me seria suficiente para viver um grande amor, mas não é só doando amor que se vive feliz, é preciso também recebê-lo, e não o recebi.
Sei que cometi um crime contra a minha auto-estima, quase um homicídio, e desde então me envergonho e me arrependo muito.
Não posso consertar nem reinventar o passado, não quero juntar os cacos, pois não quero voltar a ser aquele jarro. Não quero ver aqueles restos, que hoje tanto desprezo, colados, nem mesmo perceber alguns pedaços faltando.
Decidi que quero ser inteira, por isso juntei todos os cacos e joguei no lixo.
Agora, sinto-me diferente. Sou um quebra-cabeça.
Vou me juntando pecinha por pecinha daquilo que, a partir de hoje, vou me tornando, até ficar completa, ansiosa para ver a imagem que vou me tornar.